André Heller aposta no autoconhecimento e não vê a experiência prévia na área como fator determinante para o sucesso em um novo empreendimento
Na carreira de sucesso do ex-jogador de vôlei André Heller não faltam conquistas, estratégias e planos. A paixão pela modalidade é herança de família – seu pai foi jogador e técnico em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Foi lá também que a sua carreira começou a despontar.
Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, o atleta fez parte da equipe que trouxe o ouro para o Brasil e quatro anos depois, em Pequim, conquistava a prata. Também trilhou uma carreira internacional e representou dois clubes italianos.
Com a experiência de quem teve tomar um novo rumo após deixar as quadras, André Heller, que atualmente é palestrante e comentarista esportivo, sabe que é muito comum as pessoas só pensarem em plano ‘B’ quando o ‘A’ não funciona. “O cenário ideal é que os profissionais estejam preparados para enfrentar os imprevistos e obstáculos desde o início do processo, pois as dificuldades fazem parte de toda a jornada de sucesso”
André acredita que ter experiência na área que deseja em empreender não é determinante para dar start ao plano B. “O fator humano prevalece em relação ao conhecimento técnico, que pode ser sempre ser adquirido”.
Mas como saber se chegou a hora de priorizar o plano B e se ele de fato se transformou na primeira opção? “O autoconhecimento é fundamental para percebermos e entendermos quais são os sinais que indicam que chegou a hora de priorizar, escolher ou até mesmo considerar a possibilidade de gerir as atividades concomitantemente. Algumas perguntas podem ajudar na análise: Qual é o cenário ideal para mim? Com qual frequência ocupo os meus pensamentos com cada atividade? Estou sendo efetivo em ambas? O plano em execução está interferindo negativamente no meu emprego fixo? Estou realizando nos dois trabalhos? De 1 a 10 quanto me sinto engajado e realizado em cada área? As respostas vão ajudar na análise da situação e em possíveis decisões a serem tomadas ao longo do processo”, sugere.
Matéria dada ao R7: